Eu amo-te sem saber como, ou quando, ou a partir de onde. Eu simplesmente amo-te, sem problemas ou orgulho: eu amo-te desta maneira porque não conheço qualquer outra forma de amar sem ser esta, onde não existe eu ou tu, tão intimamente que a tua mão sobre o meu peito é a minha mão, tão intimamente que quando adormeço os teus olhos fecham-se.
Pablo Neruda, in “Cem Sonetos de Amor”
Olha… Isso que é amor pra lá de platônico: transcende a qualquer conceito que possa existir sobre o amor. Neruda sempre me surpreendeu. Mas dessa vez… Ele se superou. Parabéns pela escolha de tão belíssimo poema. Um abraço!
Realmente esse poema surpreende! Abraço, Si.