Às vezes me desconecto da minha história
Assumo novos papéis para a minha vida
E abandono o conhecimento que carreguei
Trancando-o em uma gaveta de um velho armário
Às vezes observo fixamente as minhas mãos
Elas costumam dizer para onde devo seguir
Às vezes observo fixamente o imenso céu
Ele guarda todos os sonhos que deixei para trás
Às vezes um sonho distante vem para me acordar
E faz adormecer o que poderia realmente existir
Então eu deixo de observar o lindo horizonte
E descontinuo qualquer chance de recomeço
Talvez eu pudesse controlar esse sonho
Libertar-me de lembranças cinzentas
E destruir as sombras que me fizeram cair
…Mas será que eu estaria de pé?