Pelo Espírito foi levado ao deserto, pelo seu amor foi levado até nós. Por dias e noites percorreu, sozinho, o seu caminho… para assim nos afastar da solidão.
Ele, assim como nós, também foi convidado a seguir outros caminhos, mas era constante na sua missão. Permanecia em nós e queria que tivéssemos parte com Ele.
Sentiu fome… sabia, com propriedade, que a Palavra também era alimento. Quando a encontramos, ela se torna a alegria e a felicidade em nossos corações.
Não se lançou sobre pedras, mostrou-nos a quem devemos adorar, a quem devemos servir. Os anjos O serviam… porque é necessário que Ele reine.
Por dias e noites, buscou a nossa conversão, nos preparou para o seu maior sacrifício, para sua morte de Cruz e sua ressurreição. E assim se retirou… cheio da força do Espírito.
“E logo o Espírito o impeliu para o deserto. Aí esteve quarenta dias. Foi tentado pelo demônio e esteve em companhia dos animais selvagens. E os anjos o serviam.” (Marcos 1, 12-13)